Forças Armadas e Ibama destroem 29 embarcações do garimpo ilegal no Amazonas

Prejuízo a garimpeiros pode ultrapassar R$ 49 milhões.



As Forças Armadas e o Ibama destruíram, no último fim de semana, 29 embarcações utilizadas pelo garimpo ilegal na região da floresta amazônica. Além disso, a iniciativa que faz parte da Operação Ágata Amazônia, destruiu uma estrutura de apoio utilizada pelos garimpeiros.


Segundo avaliação do IBAMA, a construção dessas dragas ilegais pode custar de 600 mil a 7 milhões de reais cada. Dessa forma, o prejuízo gerado ao garimpo ilegal durante a Operação ultrapassa os 49 milhões de reais. Algumas dragas contavam com estruturas como balsas de combustíveis, antenas de internet satelital e sistema de câmeras de segurança, além de grande quantidade de alimentos e água potável. O prejuízo causado à atividade ilegal é ainda maior se considerado o que produziriam. Estima-se que as 29 balsas destruídas poderiam gerar um lucro de até 23,2 milhões de reais por mês aos criminosos.



Em ações realizadas neste último final de semana, as Forças Armadas e militares da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Amazonas (COE – PMAM) apreenderam também 7,3 quilos de mercúrio. O metal pesado foi encontrado juntamente com armas e munições, em uma abordagem noturna realizada pela Marinha do Brasil.


As ações colaboram também para a preservação do meio ambiente, uma vez que o garimpo ilegal polui as águas, contamina a fauna e destrói a floresta. As embarcações clandestinas foram localizadas após levantamento de inteligência, em ação conjunta das Forças Armadas e agências governamentais.




Por Gazeta Brasil

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