Caso Lucas Terra: pastores acusados de estuprarem e queimarem jovem vivo vão a júri popular 22 anos após crime

Dois pastores evangélicos acusados de estuprarem e assassinarem o jovem Lucas Vargas Terra, no ano de 2001, serão julgados nesta terça-feira (25), em Salvador, capital da Bahia (BA).



O júri popular será realizado no Fórum Ruy Barbosa e a previsão é de que será concluído até a sexta-feira (28).


Lucas Terra tinha 14 anos quando foi estuprado em março de 2021 pelos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, após flagrar uma relação sexual entre os dois, dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em Salvador.


Depois disso, os dois pastores réus colocaram o adolescente dentro de uma caixa de madeira e o queimaram vivo em um terreno baldio.


Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva serão julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.


Os três agravantes para o homicídio são: o motivo torpe, o emprego do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima. 


Em nota, a defesa dos pastores disse estar convicta da inocência deles, e que não há provas ou indícios contra os dois pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido.


O Ministério Público da Bahia (MP-BA) não informou se eles também irão a júri pelo abuso sexual.


Além deles, um terceiro pastor, o Silvio Galiza, também foi acusado do crime, condenado e preso em 2007, mas teve pena reduzida e ganhou liberdade condicional, em 2012.






Por Gazeta Brasil



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