"Sem o fundo constitucional, Brasília quebra definitivamente", diz Aparecido

Segundo o presidente da Fecomércio-DF, o objetivo da união dos setores do comércio e da indústria do DF é proteger Brasília — especialmente na criação de empregos. "O setor produtivo faz a cidade crescer e desenvolver", afirma José Aparecido.





O presidente da Fecomércio do Distrito Federal, José Aparecido, afirmou durante o Entre os Eixos do DF, debate promovido pelo Correio Braziliense, na tarde desta segunda-feira (30/1), que o Fundo Constitucional é essencial para Brasília. Segundo ele, são R$ 23 bilhões por ano, o que não é muito dinheiro, “pois Brasília tem que gerar segurança para todos os poderes”.


“Sem o fundo constitucional, Brasília vai quebrar definitivamente. Isso nós temos certeza”, afirma Aparecido. “Em uma democracia bonita como a que nós vivemos, nenhuma fatalidade como a de 8 de janeiro vai acabar com a capital da República, muito bem idealizada e muito sonhada pelo nosso querido presidente Juscelino Kubitschek”, declara.


De acordo com o presidente da Fecomércio-DF, o objetivo da união dos setores da indústria e do comércio é em função de proteger Brasília. “Hoje nós temos a parte da indústria que é o Senai, que capacita trabalhadores, mas nós temos também o Senac — que é do comércio —, mas ainda temos muitos empregos a criar em Brasília”, diz.


“O nosso setor de comércio gera em Brasília 315 mil empregos, e sem o fundo constitucional, esses empregos serão perdidos. Então nós temos que ter muito cuidado”, pontua. “Muito já foi colocado, inclusive durante os painéis estavam falando em relação ao que precisamos fazer para que Brasília seja uma cidade industrializada”, relata.


Segundo o presidente da Fecomércio-DF, Brasília não tem muitas características industriais, mas possui o Biotic, que é uma indústria da informática, que pode gerar muitos empregos. "É importante, sim, que a indústria cresça, que haja essa parceria do setor produtivo,que gera emprego, que paga impostos, que faz a cidade crescer e desenvolver”, afirma.



Por Correio Braziliense

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