AVALIAÇÃO - Atuação das forças de segurança é destacada em reunião

“Quero deixar toda sociedade tranquila. A Polícia Militar vai estar presente com todo empenho que sempre demonstrou” afirmou o comandante




Mesmo com a greve, as forças policiais estão cumprindo seu dever de estar na rua e proteger a população, garantiu o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas durante reunião presidida pelo governador Pedro Taques, com lideranças militares e civis da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), para apresentar os números da greve. Durante o encontro, todos os comandantes e diretores presentes expuseram o andamento do trabalho nas instituições que integram a Sesp.

O secretario elogiou o senso de responsabilidade das forças de segurança pública, lembrando que os policiais e bombeiros militares não fizeram greve e que as instituições que exerceram seu direito de greve, como é o caso da Polícia Judiciária Civil, estão funcionando com o efetivo que determina a lei.

“Os delegados já suspenderam a greve, na última assembleia, sexta-feira. Estamos dialogando com as outras categorias, como escrivães e investigadores. Nós acreditamos nos profissionais de segurança pública e peço a população que continue acreditando, pois a categoria tem um senso de responsabilidade muito grande. Não houve prejuízo, nós estamos acompanhando hora a hora toda as atividades no estado, garantindo que a segurança pública estará no patamar necessário para sua total operacionalidade”, garantiu Jarbas.

“Quero deixar toda sociedade tranquila. A Polícia Militar vai estar presente com todo empenho que sempre demostrou” afirmou o comandante da PM, Coronel Gley Alves de Almeida Castro. Ele enalteceu o serviço que os policiais militares desenvolvem nas ruas, trabalhando continuamente, fazendo bloqueios e barreiras para cada vez mais buscar proteger o cidadão mato-grossense.

O corpo de Bombeiros Militar também está cumprindo suas obrigações funcionais dentro da normalidade, afirmou o Comandante Geral da instituição, coronel Júlio Cezar Rodrigues. “Estamos com as ocorrências sendo atendidas, os protocolos sendo seguidos e vamos continuar assim porque é a nossa missão”. O comandante lembrou que o governo Taques nomeou 400 novos soldados militares que foram incluídos nas unidades do corpo de Bombeiros, em 18 municípios. Em dez anos, de 2004 a 2014, o estado recebeu apenas 75 novos Bombeiros, alocados em unidades do interior.

Entre os servidores que aderiram a greve, tanto o comando da Policia Civil quanto da Perícia Oficial garantiram que a população está sendo atendida pelas categorias. O delegado Adriano Peralta, chefe da Polícia Civil explicou que mesmo com a greve as categorias da PJC não estão deixando de atender o cidadão. “Respeitamos o direito do servidor de fazer a grave e não deixamos momento algum de servir o cidadão e de realizar aquelas atividades que são imprescindíveis no dia a dia da comunidade”.

Já Rubens Okada, diretor geral da Politec, esclareceu que os trabalhos são mantidos da melhor forma possível. “A Perícia Oficial trabalha sobre requisição de autoridade policial, chegou a requisição temos que atender. Todos os serviços essenciais da Politec estão sendo mantidos da melhor forma possível”.

Reuniões Contínuas

O secretário Rogers Jarbas afirmou ser importante o encontro de hoje para demonstrar os números, lembrando que o governador vem, de forma contínua, se reunindo com a Segurança Pública, demonstrando uma grande preocupação do governo do estado de Mato Grosso com o setor.

“Essas reuniões são essenciais para diminuir a violência. Entre abril e maio houve uma redução de 80% dos homicídios em Várzea Grande. Isso mostra que o trabalho está sendo executado, fruto desse diálogo e da atuação dos policiais”.

Para o comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Júlio Cezar Rodrigues, reuniões de trabalho, como a realizada neste domingo, mostram aos dirigentes das corporações as posições e as decisões do governo em relação a várias matérias. 

“É importante porque o governador do estado é comandante chefe das tropas militares. Dentro desse sistema nós temos que fazer as ponderações e acatar as decisões que são emanadas, com justificativa, pelo governo estadual. Esse governo tem reunido os dirigentes e explicado o motivo e o fundamento destas decisões”, avaliou. 

Renata Prata | Gcom-MT