SEGURANÇAS DE LUXO: POLÍCIA LEGISLATIVA TEVE A INUTILIDADE COMPROVADA POLICIAIS DO SENADO QUASE FORAM PRESOS POR OBSTRUÇÃO DA JUSTIÇA

SERVIDORES DA CÂMARA OBSERVAM ENQUANTO A POLÍCIA MILITAR LIDA COM MANIFESTANTES.
 
 
 
FOTO: ZECA RIBEIRO/AGÊNCIA CÂMARA
 
Servidores da Polícia Legislativa do Senado passaram por perrengue hilário há poucos dias e comprovou que ela não existe, a não ser no imaginário dos próprios servidores. Alguns deles quase foram presos por obstrução da justiça ao acreditarem demais em sua condição de “policiais”.
 
Tanto para a Polícia Federal, que estava cumprindo mandado de busca e apreensão, emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no apartamento funcional do senador Fernando Collor (PTB-AL), quanto para as demais polícias de verdade, a tal Polícia Legislativa não é mais do que sempre foram: seguranças. Bem remunerados, mas ainda seguranças.
 
Apesar de “delegacias” e autorização para porte de arma, o maior atrativo para entrada na Polícia Legislativa são os gordos salários de mais de R$ 15 mil iniciais e as jornadas de trabalho tranquilas, pois não podem conduzir inquéritos, tampouco prender. Outro fato curioso, que demonstra bem o ego hiperinflado, são as novas jaquetas que passaram a incluir a palavra “Federal” e reduziu à letra de bula a palavra “Legislativa”.
 
Toda essa estrutura, mantida com dinheiro público, serve apenas para emitir crachás, separar parlamentares de jornalistas e público em audiências nas comissões e passear em suas “viaturas”, no máximo, até a Esplanada. A inutilidade é tamanha que, quando há manifestações ou grupos tentando entrar no Congresso, a primeira atribuição é: chamar a polícia de verdade.
 
Fonte:  Jornal Flit Paralisante / ESPAÇO MILITAR / Blog da Renata