A magistrada deveria aceitar todos os pedidos de liberdade de presos que estavam na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Alegre, onde a juíza estava lotada entre 19 e 30 de março. Rodrigues é soldado do Batalhão de Polícia da Guarda, responsável pelo policiamento externo dos presídios. As informações são do jornal Zero Hora.
O MP chegou ao nome do soldado após investigar as ligações e descobrir que as informações usadas para intimidar a magistrada - como nomes e endereços de familiares - haviam sido extraídas do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), em uma ligação feita durante a madrugada. Todas as chamadas para o centro, órgão de segurança máxima, são gravadas. O homem que ligou para saber informações sobre a juíza identificou-se como C. Emerson, e "C" é o código que identifica sargentos na Brigada Militar.
Os três sargentos Emerson que o MP localizou prestaram depoimento, negando envolvimento, e um deles reconheceu a voz na gravação como a de Rodrigues. Uma perícia comparando a voz do soldado com a da ligação indicou 98% de coincidência. O soldado nega que tenha feito as ameaças. Rodrigues responde à denúncia, na Corregedoria-geral da BM, em inquérito policial-militar por causa do uso das informações de segurança do Ciosp. Ele também é réu em processo da 2ª Auditoria da Justiça Militar, com outras 20 pessoas, suspeito de extorquir donos de caça-níqueis em Porto Alegre.
Portal Terra / Adeilton9599
Comentários
Postar um comentário