FILMES PROIBIDOS: Funcionário público é preso com 500 vídeos de crianças. Em casa, policiais apreenderam no computador 1,5 mil vídeos pornográficos.



Policiais da Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente, sob o comando do delegado Eduardo Botelho, prenderam o servidor público Patrick Ricardo Almada da Silva, de 28 anos, acusado de produzir vídeos pornográficos infantis, o que, segundo eles, caracteriza crime de pedofilia.

Na casa do funcionário, localizada na Avenida Filinto Müller, no bairro Duque de Caxias, os policiais apreenderam no computador cerca de 1,5 mil vídeos pornográficos, sendo que 500 produzidos com crianças.

Desse total, 10 focavam as partes íntimas das crianças, conforme o delegado.

Segundo os policiais, Patrick produziria os vídeos usando um celular e uma filmadora. Os filmes estavam armazenados também num notebook, que foi apreendido.

Eles explicaram que, há cerca de 15 dias, foi apreendido um HD furtado que continha material de pedofilia. Por meio de um exame minucioso, chegou-se até o proprietário, que, há seis meses, teve a casa arrombada e, dela, os bandidos levaram o computador.

A partir da identificação do proprietário, os policiais começaram a investigar o jovem que havia registrado queixa do arrombamento de sua residência e listado o computador.

Segundo os policiais, ao checarem todo o conteúdo, descobriram cerca de cinco centenas de vídeos armazenados no computador.

O servidor público foi preso em flagrante. A quantidade de material apreendido impressionou os policiais.

Na casa dele, havia câmeras instaladas por todos os lados e que seriam usadas para gravar as crianças. Todo o material foi levado para a delegacia.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado será autuado pelo artigo 240, do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê crime ao produzir, participar e agenciar a produção de pornografia infantil.

O crime é afiançável em R$ 50 mil e o suspeito poderá responder em liberdade.

Se por cada vídeo de pornografia pode ser condenado a quatro anos, os policiais calculam que ele poderá ter uma condenação de 2000 anos de prisão, além de 80 anos pelo crime de pedofilia.
MIDIA NEWS-MT

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