"Não acho que tenha ligação com o PCC. Mas se eles [bandidos do PCC] fizerem alguma coisa, liquidamos todos", reagiu o governador André Puccinelli de MS.


O governador André Puccinelli disse na manhã desta terça-feira que não acredita que a facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) esteja envolvida com a ação de dois homens que jogaram na noite de terça-feira (27) uma granada em frente ao Pelotão da Polícia Militar, no bairro Moreninhas. "Não acho que tenha ligação com o PCC. Mas se eles [bandidos do PCC] fizerem alguma coisa, liquidamos todos", reagiu o governador, durante entrega de 320 geladeiras no bairro Aero Rancho, em parceria com a Enersul.

O artefato, jogado por volta das 20h15 pela dupla que estava em uma motocicleta, apesar de acionado, falhou e não explodiu. A granada foi detonada no local pelo Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) por volta da meia noite, já que remover o artefato do loção seria muito arriscado.

Puccinelli disse ainda que, caso seja comprovado que o ato tenha alguma ligação com o PCC, "seria o único caso", já que o Estado tem tomado todas as precauções para evitar este tipo de ação. Chegou-se a suspeitar que o incêndio ocorrido recentemente em dois ônibus em Três Lagoas, teria sido por ordem da facção, mas depois se descobriu que ação foi em decorrência de uma questão trabalhista.

O Comando Geral da Polícia Militar informou que ainda nesta quarta-feira vai se pronunciar por meio de uma entrevista coletiva sobre o caso das Moreninhas. Hoje pela manhã, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) também se posicionou . Ele disse que espera que o atentando seja um fato isolado e não esteja interligado à onda de violência que está acontecendo em São Paulo e Santa Catarina a mando do PCC.

Fonte: Policialbr/Blog da Renata

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