SP: PM muda 2.069 homens da administração para ruas



O policiamento nas ruas de São Paulo conta, desde ontem, com reforço de mais 2.069 policiais militares, que foram remanejados de funções administrativas de diversos batalhões da capital e do interior. A medida faz parte do projeto de reestruturação da PM, que visa, até o final do ano, colocar sete mil homens na segurança da população.

A mudança no policiamento foi divulgada pelo governador Geraldo Alckmin, em solenidade no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste da capital. Na ocasião, Alckmin anunciou também a conclusão de licitação para compra de 1.680 viaturas, com  economia de R$ 12 milhões. "O preço inicial era R$ 89 milhões e o estado comprou por R$ 77 milhões", comemorou. Na mesma licitação foram adquiridos 35.748 coletes à prova de balas por R$ 14,2 milhões e 1.071 motos por R$ 17 milhões.

CRIMINALIDADE / O remanejamento não foi motivado pelo aumento da criminalidade, em especial dos latrocínios (roubos seguidos de morte) e dos homicídios (ver ao lado), garantiu o governador. "A presença do policial na rua previne e reprime o crime e ajuda a aumentar a sensação de segurança da população", disse.  Dos 2.069 PMs deslocados, mil ficarão na capital, 69 no litoral, 200 na Grande São Paulo e 800 no interior.

O secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, afirmou que a intenção é reduzir também o número de PMs nas assessorias militares da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa. "Vamos seguir o exemplo do governador, que diminuiu em 50% a assessoria militar do Palácio Bandeirantes, e enxugar todas." Ferreira Pinto negou que a violência esteja em alta. "Essa falsa impressão de alta se deve aos percentuais."
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