As polícias militares de Santa Catarina e do Paraná, juntamente com a polícia argentina, iniciam nesta segunda-feira uma operação em conjunto para conter o roubo de veículos na região de fronteira entre as cidades de Dionísio Cerqueira (SC), Barracão (PR) e Bernardo de Irigoyen, no país vizinho.
Os três municípios pertencem a uma mesma zona urbana, e a fronteira é dividida por uma avenida. O local onde acontece a cerimônia do lançamento da operação, na manhã desta segunda-feira, é chamado de Marco Grande, um único ponto onde se encontram as três divisas.
Segundo o tenente Deiber Haefliger, da PM catarinense, é muito fácil a passagem de automóveis roubados para o país vizinho. “As motos são furtadas no Brasil e vendidas a preço abaixo do mercado na Argentina”, explica o comandante. Ele estima que, somente este ano, aproximadamente 100 motocicletas foram roubadas em cidades da região.
A Operação Pró-Veículo, como foi batizada, consiste em uma troca de informações entre as instituições. As polícias de SC e PR passarão dados das placas e chassis dos automóveis roubados no Brasil, e os agentes argentinos fiscalizarão os veículos no seu território.
“O crime não obedece fronteiras”, afirma o tenente Haefliger, ao comentar a dificuldade em conter o roubo na região, já que a polícia brasileira não pode entrar no território argentino: “eles furtam uma moto, e em dois minutos estão na Argentina”. O comandante acredita que a operação conseguirá reduzir o índice do crime na fronteira.
www.jb.com.br
Os três municípios pertencem a uma mesma zona urbana, e a fronteira é dividida por uma avenida. O local onde acontece a cerimônia do lançamento da operação, na manhã desta segunda-feira, é chamado de Marco Grande, um único ponto onde se encontram as três divisas.
Segundo o tenente Deiber Haefliger, da PM catarinense, é muito fácil a passagem de automóveis roubados para o país vizinho. “As motos são furtadas no Brasil e vendidas a preço abaixo do mercado na Argentina”, explica o comandante. Ele estima que, somente este ano, aproximadamente 100 motocicletas foram roubadas em cidades da região.
A Operação Pró-Veículo, como foi batizada, consiste em uma troca de informações entre as instituições. As polícias de SC e PR passarão dados das placas e chassis dos automóveis roubados no Brasil, e os agentes argentinos fiscalizarão os veículos no seu território.
“O crime não obedece fronteiras”, afirma o tenente Haefliger, ao comentar a dificuldade em conter o roubo na região, já que a polícia brasileira não pode entrar no território argentino: “eles furtam uma moto, e em dois minutos estão na Argentina”. O comandante acredita que a operação conseguirá reduzir o índice do crime na fronteira.
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