Entenda como funcionam os coletes à prova de balas que protegem os policiais

 


Com diferentes níveis de proteção, equipamento usado por agentes de UPP no Rio não foi capaz de proteger policial contra armamento pesado usado por bandidos

Uma policial militar foi morta na noite da segunda-feira (23) após o ataque de traficantes à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília, que faz parte do Complexo do Alemão. Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, usava um colete à prova de balas, mas o projétil de um fuzil 762 atravessou a proteção. Os coletes são fabricados para oferecer diferentes níveis de segurança e o modelo utilizado pelos policiais das UPPs não resiste a tiros de grosso calibre.

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Para proteger os agentes dos disparos de arma de fogo, das armas brancas, como facas, e dos fragmentos de explosivos, os coletes balísticos são fabricados usando desde fibras ultra resistentes até placas de aço ou titânio. Quanto maior a proteção, o colete se torna mais pesado e, em alguns casos, limita os movimentos do agente.

Em geral, as polícias utilizam proteções leves, que permitem maior mobilidade, mas não oferecem proteção a armamentos pesados, como o fuzil que matou Fabiana. Após a primeira morte de um policial em área de UPP, o coronel Rogério Seabra, coordenador das unidades no Rio, afirmou que os equipamentos são adequados. Coletes resistentes a tiros de fuzil seriam usado apenas por forças táticas em situações específicas.

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