Motim se espalha entre a polícia boliviana. Oficiais de polícia destroem documentos durante greve em La Paz, eles pedem aumento de 70% de aumento salarial.

Oficiais de polícia destroem documentos durante greve em La Paz, eles pedem aumento de 70% de aumento salarial (AIZAR RALDES / AFP)

Oficiais de polícia destroem documentos durante greve em La Paz, eles pedem aumento de 70% de aumento salarial (AIZAR RALDES / AFP) Um motim de policiais bolivianos que pedem aumentos salariais se espalhou ao redor da Bolívia, com cerca de quatro mil efetivos ocupando os quartéis. Manifestantes saquearam e provocaram um incêndio de documentos e uniformes em um escritório policial em La Paz, mas de maneira geral o protesto parece pacífico.

Unidade da polícia de elite se amotina em La Paz

O motim começou na quinta-feira quando cerca de 30 policiais e suas esposas tomaram um quartel da unidade de elite da polícia boliviana, a apenas 100 metros do palácio presidencial. O presidente da Bolívia, Evo Morales, estava no palácio nesta sexta-feira, protegido pela polícia militar armada com rifles de assalto. Evo ainda não fez comentários sobre o motim. Ontem, quando o motim estourou, o governo negou que algo assim ocorresse. Os comandantes da polícia não participam do motim.

Os 28 mil policiais da polícia boliviana recebem um salário médio de US$ 194 por mês (o piso salarial é de US$ 144), um terço do que recebe um sargento das Forças Armadas. Os policiais exigem equiparação salarial com os militares, entre outras reivindicações.

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