Padrasto é preso após bebê morrer de traumatismo craniano

Polícia investiga supostas agressões a menino que morreu em Joinville.


G1

O padrasto de um menino de 1 ano e dois meses foi preso em Joinville, em Santa Catarina, suspeito de homicídio após a criança ter a morte confirmada por traumatismo craniano. O delegado Wanderson Alves Joana afirma que a prisão ocorreu na madrugada de sábado (10) após o garoto ser socorrido ao hospital pela mãe.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso e "não descarta a possibilidade do padrasto ter jogado o bebê no chão ou em cima da mesa”, diz o delegado. O padrasto ainda pode ser indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar).

O homem nega a autoria de supostas agressões. Segundo o delegado, ele responde a outros cinco processos na Justiça por ameaças, violência doméstica e lesão corporal.

“O padrasto alegou em depoimento que a criança caiu por volta das 0h30 de sábado, quando brincava em cima de uma cadeira em que estava o notebook. Ele disse que viu um calo na cabeça do menino, mas que o colocou para dormir”, lembra o delegado.

A mãe do bebê não estava em casa e por volta das 4h de sábado o padrasto deixou a casa, com a criança sozinha, e foi buscar a mulher no trabalho. “A casa fica 6 quilômetros do trabalho dela, e quando retornaram é que a mãe percebeu que o filho estava com dificuldades para respirar e teve a iniciativa de socorrê-lo ao hospital, onde após a morte do menino os médicos acionaram a polícia”, afirma Joana.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Santa Catarina apontou que a causa da morte da criança como traumatismo craniano, com dois machucados (um frontal, próximo à testa, e outro na nuca). O menino também apresentava escoriações no corpo e lesões como arranhões e manchas pretas.

Professoras da escola onde o bebê frequentava negaram que ele tivesse machucados até o dia anterior a morte e que a criança tinha resistências com o padrasto. Segundo o delegado, o padrasto nega supostas agressões e a mãe afirmou que ele cuidava bem da criança. O G1 não conseguiu contato com a advogada do suspeito

Comentários

  1. Por que o nome da mãe do bebê nunca foi divulgado pela imprensa?

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