
Segundo Arantes, a cada favor que um presidiário fazia para a ala evangélica, um travesti era leiloado. Então, era obrigado a prestar favor sexual para o detento. Ia para a cela e acabava sendo abusado pelos ocupantes da ala.
“Era uma grande sacanagem, pois iam para a ala (dos evangélicos) como proteção, mas acabavam sendo enganados. Ainda bem que isso acabou”, observou o militante.
Segundo ele, esse abuso ocorreu muito no ano passado. Atualmente, são oito travestis, mas teve época em que havia, pelo menos, o dobro.
São presos por diversos crimes, considerados mais leves, como furto ou estelionato. Mas, há casos de homicídio e tentativa de homicídio.
Arantes lembrou que a direção do Carumbé criou a "Ala Arco-Iris", específica para os travestis e homossexuais.
“É um espaço para cursos profissionais, como corte e costura, cabeleireiro e outros”, destacou. A ala está funcionando desde fevereiro.
Na semana do Carnaval, o presidente da ONG Livremente visitou o local e confirmou que os travestis se sentem mais seguros, pois podem ficar à vontade.
Fonte: Primeira Hora/MT
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