LEGALIZAÇÃO DO ROUBO: Senado discutirá lei boliviana que prejudica Brasil

Alvo de duras críticas por parte do deputado estadual, Emanuel Pinheiro (PR), a Lei do Governo Boliviano que permite a regularização de automóveis, mesmo sem procedência, levou o senador Blairo Maggi (PR/MT) a propor uma audiência pública, a ser realizada no próximo dia 20 de outubro na Comissão de Relações Exteriores (CRE) para debater os motivos que levaram o governo do presidente Evo Morales a legalizar veículos que sabidamente em sua grande maioria são fruto de roubos no Brasil e que acabam trocados por drogas no vizinho país.

"Precisamos discutir o assunto e encontrar uma solução, até porque é possível a regularização dos veículos na Bolívia, desde que os mesmos tenham procedência e não sejam motivo de roubo", defendeu o senador, sinalizando que já formalizou convite para que o deputado Emanuel Pinheiro participe da audiência. Pinheiro tem feito duras críticas e inclusive remeteu documento oficial de protesto pedindo o fechamento do Consulado da Bolivia em Mato Grosso como forma de protestar contra a proposta que fomenta o crime e o roubo de veículos no Brasil, e principalmente em Mato Grosso.

"Mato Grosso é extremamente prejudicado, pois tem a maior faixa de fronteira com a Bolívia. São mais de 1 mil quilômetros de fronteiras, sendo que 750 km dele de fronteira secas, que com patrulhamento precário permite uma série de crimes como o tráfico de drogas que é fomentado pelo roubo de veículo aqui e a troca por drogas lá. Permitir a regularização dos veiculos é um duro golpe a favor do crime organizado e se fomentar a criminalidade", disse Blairo Maggi que é membro titular da Comissão de Relação Exteriores no Senado da República.

O deputado Emanuel Pinheiro disse que o Governo Federal precisa tomar  uma decisão enérgica e exigir um tratamento de país que mantém uma relação estável e saudável com a Bolívia, sob pena da decisão que desagrada inclusive boa parte dos bolivianos que não aceitam se regularizar veículos sem procedência provocar uma ruptura na relação bilateral entre as duas nações.

fONTE: sITE mIDIA nEWS/mt

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