Em Mato Grosso, segundo sindicato, são 4,5 mil profissionais do ramo.
Greve por tempo indeterminado segue adesão de movimento nacional.

Bancários de Mato Grosso entraram em greve à zero hora desta terça-feira (27). A decisão de seguir o movimento nacional foi tomada durante assembleia realizada na noite de quinta-feira (22) e, por ampla maioria, a categoria decidiu seguir o movimento nacional interrompendo os atendimentos nos bancos. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), somente no estado são 4,5 mil profissionais. Na pauta de cobranças está o reajuste de 12,8% nos salários, mais contratações de funcionários.
"Vamos trabalhar com os serviços essenciais, manter o efetivo necessário. Caixas eletrônicos continuarão funcionando", disse ao G1, Arilson da Silva, presidente do sindicato. Conforme o representante, os únicos trabalhos que devem ser mantidos ao longo da greve são os que se referem à compensação, devolução de cheque, que compreendem o rol de serviços essenciais. Caixas eletrônicos também podem ser acessados pela população.
A cobrança por mais segurança nos estabelecimentos bancários também integra a pauta elaborada pela categoria. Somente neste ano em Mato Grosso, 25 agências foram alvo da ação de assaltantes. O número é referente às tentativas e aos assaltos concretizados nas unidades pelo estado e representa um aumento de 66% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram 15 os casos registrados.
"É preciso ter mais investimentos na área de segurança bancária", salientou o dirigente, referindo-se aos recentes episódios envolvendo a ação de ladrões em bancos. Já o total de ataques a caixas eletrônicos este ano chegou a 69. Durante 2010, foram 118, conforme o Sindicato dos Bancários.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, o item segurança hoje é considerado um dos principais do movimento. "A população bancária está amedrontada. É um risco ser bancário. Um risco também para a população acessar as instituições bancárias", acrescentou.
A categoria cobra ainda a contratação de mais profissionais para melhorar os serviços nas agências. Segundo o sindicato, somente para Cuiabá e Várzea Grande, as duas maiores cidades de Mato Grosso, há a necessidade de mais 100 trabalhadores para os dois bancos públicos.
Proposta negada
Na sexta-feira (23), a categoria decidiu não aceitar a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que conferia reajuste de 8% aos bancários.
Fonte: Portal G1/MT
Comentários
Postar um comentário