O grupo BMW assinou um contrato com a fabricante norte-americana para motorizar o E7, o primeiro carro criado especialmente para o serviço policial.
O mercado de carros patrulha nos Estados Unidos atrai um volume de investimentos singular. Chegou até mesmo a encorajar a criação de um carro criado desde o início como um modelo policial: o E7. Projetado pela Carbon Motors, o três volumes foi revelado sob a forma de conceito em 2008. Para se distanciar dos seus rivais adaptados, como o Ford Taurus, o Dodge Charger e o futuro modelo da Chevrolet, o E7 será movido por um motor turbodiesel com reserva de potência, durabilidade e consumo contido. Trata-se do 3.0 seis cilindros em linha da BMW.
O propulsor trabalha associado a um câmbio automático sequencial de seis marchas e deve contar com as mesmas especificações do 335d vendido nos EUA desde dezembro de 2008, que conta com 269 cv de potência e 58,7 kgfm de torque. Toda essa força deve levar o interceptador de tração traseira da inércia aos 100 km/h em apenas 6,5 segundos e à uma máxima de 250 km/h. Tudo com uma média de consumo projetada acima de 12 km/l. Não se empolgue. O E7 será vendido apenas para forças policiais. Após o fim de sua vida útil, calculada em 250 mil km, contra 120-193 mil km de seus competidores, o modelo será sucateado pela própria companhia.
O contrato de fornecimento com a BMW prevê a venda de 240 mil motores. Será o suficiente para cortar o índice de emissões e de consumo da frota policial norte-americana em 40%, de acordo com a E7. Na Europa, 63% dos BMW e Mini vendidos no ano passado possuíam motor a diesel. Mesmo no mercado estadunidense, afeito a grandes motores a gasolina, os propulsores a diesel tem ganho força, principalmente em carros de passeio de origem estrangeira. De acordo com a marca bávara, de cada três X5 vendidos no mercado americano, um estava equipado com o propulsor seis cilindros a diesel.
O Carbon Motors E7
Repleto de ângulos e com visual ameaçador, o sedã foi criado com o auxílio de policiais e prevê tudo, desde bancos que tenham reentrâncias para permitir que os oficiais sentem sem se sentir desconfortáveis com os seus cintos (repletos de aparelhos como rádio, spray de pimenta e munição), além de sistema de iluminação especial, com luzes de emergência por todos os cantos. Um cuidado anatômico estendido também aos futuros hóspedes do Estado levados no compartimento traseiro em poltronas que permitem o uso "confortável" de algemas. O acesso é facilitado pelas portas de trás com abertura invertida. A parte destinada aos infratores fica isolada e conta com sistema de ventilação próprio, além de poder ser lavada com mangueiras.
O E7 oferece uma série de equipamentos e opcionais que parecem vindas de um "Bond Car", com proteção balística nas portas da frente e no painel, Head Up Display (que projeta imagens no para-brisa), câmera para ré, partida remota, câmeras que filmam tudo o que se passa ao redor do carro, sensores capazes de ler a placa de outros carros, vigilância em áudio e vídeo do que se passa no banco de trás, além de para-choques de impulsão. Além de já previsíveis compartimentos e suportes para armas como pistolas e escopetas, além de porta-objetos para kits forenses e outras bugigangas. Talvez o RoboCop trocasse o seu antigo Taurus por um destes.
Fonte: Julio Cabral - Estado de Minas/Site Vrum.
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