MATO GROSSO: Delegacia de Nova Bandeirante tem energia cortada por falta de pagamento.




A Polícia Civil está totalmente fragilizada em Mato Grosso. E caminhando para pior. Exemplo: a a cidade de Nova Bandeirante, no Norte do Estado. Além do  baixo número de efetivo,  a sede da Polícia Civil teve seu fornecimento de energia elétrica interrompido por falta de pagamento. O total da fatura elétrica gira em torno de R$ 915,06. Detalhe a ser observado: a cidade está a apenas 70 quilômetros de Nova Monte Verde, onde, na semana passada, aconteceu um assalto a agência do Banco do Brasil com reféns e muitos tiros.

Não fossem tantas as situações, Nova Bandeirante poderia ser descrita como retrato do caos em termos de segurança pública no interior do Estado. Sem energia, a cidade conta com apenas três soldados. Um deles se encontra de  licença. Fora isso, desde o dia 3 de março não há viatura policial. O carro sofreu um acidente.  A cidade e um  “manah” para os criminosos.

A população reclama. “Não há como impedir as ações de meliantes. A cidade está um alvo fácil para os bandidos” – dizem.  O problema de falta de policiais não é um privilégio de Nova Bandeirante. João Rocha, investigador da Polícia Civil e representante da classe, relatou como anda o efetivo policial em toda a região.

“Em Alta Floresta, na região que são de sete municípios, nós temos 31 investigadores, sendo que na municipal que tem 50mil habitantes, nós temos 9 investigadores,  sendo 2 de férias, 3 com desvio de função, estão em Cartório, estamos com 6 no expediente, com 4 no plantão, um por dia, e 2 por expediente, para trabalhar no município de Alta Floresta. Hoje nós precisaríamos cerca de 30 servidores” - pontuou João, lembrando que também há carência no efetivo militar.

Fonte: Eliza Gund - Nativa News e Redação 24 Horas News/MT.

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