Calma pessoal, isso foi no Egito.
O governo do Egito informou nesta quarta-feira que demitiu mais de 650 oficiais da polícia em uma tentativa de reabilitar a corporação que está desacreditada e impopular, segundo informações divulgadas pela TV estatal.
As demissões fazem parte da demanda dos manifestantes que estão acampados há seis dias na praça Tahir. Os manifestantes querem, além de maior rapidez nas mudanças do regime, que o julgamento dos responsáveis pela morte de mais de 840 protestantes seja mais rápido.
Os militares assumiram o governo do Egito após a queda do ditador Hosni Mubarak. O conselho militar é acusado de não conseguir acabar com sistema dos aliados de Mubarak e daqueles que estão por trás da brutalidade.
Além dessas demandas, os partidos que surgiram com a queda de Mubarak pedem o atraso para que se prepararem para competir com os islâmicos, como a Irmandade Muçulmana, que estariam mais preparados.
Ontem, os militares anunciaram o atraso nas eleições parlamentares para novembro. Inicialmente, a previsão era para setembro.
"Eleições em novembro favorecem que os partidos recém-surgidos tenham tempo para se preparar para a corrida eleitoral. Ao menos agora temos mais tempo para competir com os grupos já estabelecidos" disse Mohamed Anis, membro fundador do Partido da Justiça.
Essam el-Erian, membro da Irmandade Muçulmana, ao ser questionado sobre eleições em novembro disse: "Isso era esperado (...) Todos nós vamos ter mais tempo antes das eleições".
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=9153
Créditos: Blog do Adeilton
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