Brasil debate menor presença militar em força de paz no Haiti.



O Brasil defende uma redução do efetivo da Minustah no Haiti e apoia uma mudança do perfil das tropas que compõem a missão de paz das Nações Unidas no país caribenho, informam Flávia Foreque e Isabel Fleck na edição desta quarta-feira da Folha .

Em conversa anteontem com o presidente do Haiti, Michel Martelly, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, se mostrou favorável ao reforço da presença de engenheiros e médicos na missão, em detrimento do contingente de infantaria da Minustah, a força de paz da ONU.

A intenção é cada vez mais enfatizar a "dimensão civil" da missão, presente no Haiti desde 2004, após a queda do então presidente do país, Jean-Bertrand Aristide.

Hoje, o Brasil mantém cerca de 2.100 militares no país, divididos em dois batalhões, com a responsabilidade de fazer a segurança e garantir a estabilidade na capital haitiana. A ideia é reduzir a cerca de 1.260, número de antes do terremoto de 12 de janeiro de 2010.

Fonte: Folha On Line.
Foto:Orlando Barrìa-19.mar.2011/Efe

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