SENADO: Projeto que anistia bombeiros militares do Rio de Janeiro, punidos por participarem de movimento no dia 1º de junho, por melhoria salarial, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Projeto que anistia bombeiros militares do Rio de Janeiro, punidos por participarem de movimento no dia 1º de junho, por melhoria salarial, foi aprovado nesta quarta-feira (22) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa . Conforme explica o autor da matéria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a proposta visa dar base legal a entendimento no mesmo sentido, adotado pelo governo do estado.



Em seu voto favorável, o relator, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), explica que a anistia prevista no PLS 325/2011 segue a Lei 12.191/ 2010, que também concedeu anistia a policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará, Santa Catarina e Distrito Federal, igualmente punidos por participarem de movimentos reivindicatórios.

Para Crivella, o movimento do Rio de Janeiro, por envolver cerca de 1,3 mil bombeiros, faz com que esse seja um problema "no campo do interesse público". Para ele, a manifestação realizada no início do mês se justificou pelas dificuldades enfrentadas pelos militares.

- O segundo estado mais rico da federação pagava o mais baixo salário do país - afirmou Crivella.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), em discurso nesta quarta-feira (21) registrou a aprovação de projeto de sua autoria que concede anistia aos bombeiros militares do Rio de Janeiro participantes do movimento ocorrido no dia 1º de junho, por melhoria salarial. A matéria (PLS 325/11) foi aprovada em decisão terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Lindbergh disse confiar que o projeto também tramitará rapidamente pela Câmara, lembrando que a luta dos bombeiros agora se dividiu em duas: por anistia e por reajuste. Ele reconheceu que houve excessos de ambas as partes (governo do Rio e liderança dos bombeiros) e negou que haja intenção de uso político ou partidário do movimento.

FONTE: Agência Senado
Créditos: Blog da Segurança Pública de Pernambuco

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