Categorias reivindicam melhores salários e condições de trabalho
Investigadores e escrivães do Estado de Mato Grosso realizam na manhã desta terça-feira (7) manifestação na Assembleia Legislativa e paralisação por 24 horas. As categorias seguem o mesmo quadro instalado por outras que buscam a reestruturação salarial e melhores condições de trabalho.
A presidente do Sindicato do Escrivães da Policia Judicária Civil de Mato Grosso (Sindepjuc), Genima Evangelista, diz que a batalha vai além da busca salarial. “Em 2003 o Estado fez um estudo que estipulava um número de 1.200 escrivães, se passaram 8 anos e ainda estamos com 380 profissionais trabalhando, há um déficit muito grande”, comenta.
O governo do Estado já empossou 234 concursados que iniciam em 22 de junho o curso de formação. Somam-se 614 profissionais na área, porém a escrivã e sindicalista Genima enfatiza que ainda assim não vai suprir a deficiência que existe na área de atuação desse profissionais.
Segundo a presidente do Sindepjuc, tanto o secretário de Segurança, Diógenes Gomes Curado, quanto o secretário de Administração, César Zilio, não estão dando a devida atenção para a categoria.
“Conversamos com o secretário Diógenes e nada foi feito. O César Zílio nos recebeu há um mês e ele disse que retornaria em uma semana, mas até o momento não tivemos nenhum resultado”.
Atualmente, um investigador ganha o salário inicial de R$ 1,7 mil para 40 horas trabalhadas.
Escrivães e investigadores querem que o governo equiparem seus salários a de um perito criminal que hoje ganham em torno de R$ 5,3 mil iniciais.
Fonte: ALIANA F. CAMARGO - Site Hiper Notícias
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