Um empreendedor australiano pretende adaptar um antigo necrotério da região da Tasmânia e transformar o local em um hotel.
Haydyn Pearce afirma que espera atrair "o (hóspede) diferente" com o hotel no necrotério, que vai readaptar o espaço que servia de abrigo aos mortos de um hospital psiquiátrico próximo.
Para agradar a clientela mais excêntrica, Pearce pretende manter os elementos fundamentais do necrotério e decorar o local com uma série de instrumentos médicos.
O antigo necrotério está fechado há mais de dez anos e faz parte de um complexo de seis edifícios, os quais o empresário está restaurando aos poucos. Pearce espera abrir o hotel no necrotério em 2013.
Uma parte já foi transformada em um pequeno hotel, e o local onde eram abrigadas as pessoas com problemas mentais agora é uma loja de antiguidades - apesar dos boatos de que o lugar seria mal-assombrado.
Para especialistas, a suposta presença de fantasmas pode tornar um hotel até mais "sexy" para esse tipo de cliente.
Para Miles Quesd, porta-voz da Associação de Hospitalidade Britânica, a chave para hotéis diferentes é "encontrar um nicho próprio em um setor dominado pela uniformidade das grandes marcas".
Haydyn Pearce afirma que espera atrair "o (hóspede) diferente" com o hotel no necrotério, que vai readaptar o espaço que servia de abrigo aos mortos de um hospital psiquiátrico próximo.
Para agradar a clientela mais excêntrica, Pearce pretende manter os elementos fundamentais do necrotério e decorar o local com uma série de instrumentos médicos.
O antigo necrotério está fechado há mais de dez anos e faz parte de um complexo de seis edifícios, os quais o empresário está restaurando aos poucos. Pearce espera abrir o hotel no necrotério em 2013.
Uma parte já foi transformada em um pequeno hotel, e o local onde eram abrigadas as pessoas com problemas mentais agora é uma loja de antiguidades - apesar dos boatos de que o lugar seria mal-assombrado.
Para especialistas, a suposta presença de fantasmas pode tornar um hotel até mais "sexy" para esse tipo de cliente.
Para Miles Quesd, porta-voz da Associação de Hospitalidade Britânica, a chave para hotéis diferentes é "encontrar um nicho próprio em um setor dominado pela uniformidade das grandes marcas".

Em entrevista à BBC Mundo, Miles Quesd citou o exemplo bem-sucedido do hotel britânico Oxford Mal, que aproveitou as instalações de uma antiga prisão, manteve algumas das características do prédio original - como as passarelas entre os blocos e as escadas - e transformou as celas em quartos de luxo.
Experiências parecidas já ocorreram em Boston, nos Estados Unidos, e em Lucerna, na Suíça.
No entanto, em Liepaja, na Letônia, os donos de um hotel foram mais radicais. Ocuparam uma instalação usada pela KGB, a temida polícia secreta soviética, e a transformaram em um hotel nada acolhedor.
Todas as características do antigo centro de detenção e tortura foram mantidas, como as celas escuras e úmidas. Os funcionários falam com os hóspedes aos gritos e a "música ambiente" do hotel são gravações de gritos e disparos de armas.
Existem também os hotéis construídos em aviões, como o Costa Verde, na Costa Rica, que usou um Boeing 727, que parece ter se chocado contra uma árvore.
Outro exemplo é o Jumbo Stay Hotel, nada menos que um hotel em um 747, localizado no aeroporto de Estocolmo, na Suécia, muito prático para quem está de passagem na cidade.
Hóspedes em barris
A lista de hotéis estranhos se estende ao hotel Vrouwe van Stavoren, na Holanda, onde os hóspedes podem ficar em barris de vinho gigantes, e ao Jukkasjärvi, na Suécia, que é feito de gelo. Quando o hotel derrete, precisa ser reconstruído por uma equipe de arquitetos.
Os hotéis excêntricos também prosperam nos Estados Unidos, como é o caso do hotel submarino no Estado da Flórida.
E o Dog Bark Park, de Idaho, é uma estrutura de madeira em forma de cachorro gigante, que pode abrigar até quatro hóspedes.
"Os hotéis sempre estão tentando oferecer algo novo ou diferente", afirma Miles Quesd. "Se você é um empresário independente e quer ter um impacto no mercado, precisa ser diferente das grandes redes (de hotéis). Eles vão sobreviver porque são diferentes", acrescentou.
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