Viúva ganha R$ 6 milhões após policial americano morrer durante sexo a três fora do casamento

A aventura de William Martinez aconteceu um dia antes de uma consulta com o seu cardiologista, que foi processado e perdeuQuando o policial americano William Martinez se uniu com uma mulher e um amigo, em 2009, para uma sessão de sexo a três, ele provavelmente queria “apenas” uma aventura extra-conjugal. Só que o oficial, então com 31 anos, não segurou a emoção do ménage à trois, e acabou morrendo devido a um ataque de coração. Agora, três anos mais tarde, a viúva recebeu, em forma de polpuda compensação financeira, um consolo tanto pela traição quanto pela perda do companheiro. Isso porque, após longa batalha nos tribunais, o cardiologista que acompanhava o policial, Doutor Sreenivasulu Gangasani, foi condenado pela Justiça dos Estados Unidos a desembolsar uma indenização de três milhões de dólares, o equivalente a pouco mais de R$ 6 milhões.

Poucos dias antes de morrer, o policial esteve numa consulta com o Dr. Gangasani, onde descreveu fortes dores no peito, que irradiavam para o braço. O médico constatou um alto risco de entupimento das artérias do coração e agendou um teste de esforço nuclear para dali a oito dias. Martinez, no entanto, sofreu o ataque cardíaco na véspera da prova em questão. No processo, a justificativa dos advogados da família era de que o cardiologista não teria orientado o paciente a evitar atividades físicas intensas até ter em mãos um diagnóstico mais preciso. O incidente aconteceu em Lawrenceville, na Geórgia.

No início da última semana, um júri concordou com a indenização de três milhões de dólares por danos. O valor é menor do que o concedido anteriormente pelo Estado, de cinco milhões de dólares. A redução aconteceu porque, no entender da Corte, Martinez foi considerado culpado em 40% pela própria morte. Enquanto os advogados do Dr. Gangasani prometem recorrer da decisão, a equipe que defendeu os interesses da viúva comemorou o veredicto:

- Nosso caso era muito forte do ponto de vista médico, mas particularmente complicado em virtude de alguns fatos extraordinários que cercaram a morte da vítima - explicou Rod Edmond, de acordo com o “The Huffington Post”
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