
Poucos dias antes de morrer, o policial esteve numa consulta com o Dr. Gangasani, onde descreveu fortes dores no peito, que irradiavam para o braço. O médico constatou um alto risco de entupimento das artérias do coração e agendou um teste de esforço nuclear para dali a oito dias. Martinez, no entanto, sofreu o ataque cardíaco na véspera da prova em questão. No processo, a justificativa dos advogados da família era de que o cardiologista não teria orientado o paciente a evitar atividades físicas intensas até ter em mãos um diagnóstico mais preciso. O incidente aconteceu em Lawrenceville, na Geórgia.
No início da última semana, um júri concordou com a indenização de três milhões de dólares por danos. O valor é menor do que o concedido anteriormente pelo Estado, de cinco milhões de dólares. A redução aconteceu porque, no entender da Corte, Martinez foi considerado culpado em 40% pela própria morte. Enquanto os advogados do Dr. Gangasani prometem recorrer da decisão, a equipe que defendeu os interesses da viúva comemorou o veredicto:
- Nosso caso era muito forte do ponto de vista médico, mas particularmente complicado em virtude de alguns fatos extraordinários que cercaram a morte da vítima - explicou Rod Edmond, de acordo com o “The Huffington Post”
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