O crescente número de assalto a bancos em Mato Grosso, que já chegou a 26, preocupa cada vez mais bancários e a população, que nota e sente na pele, que o dinheiro roubado nas ‘saídas de banco’ e outros ataques, injetam ‘investimento’ no crime organizado. A constatação foi feita pelo presidente do sindicato dos bancários, Arilson da Silva, que argumentou que essa violência atinge diretamente as comunidades.
“O dinheiro que é roubado está sendo investido no narcotráfico, crime organizado, o que atinge diretamente a população. São prejuízos estratosféricos, as quadrilhas estão sendo abastecidas com o dinheiro dos ataques aos bancos. A segurança bancária é questão de segurança pública”, destacou o sindicalista ao Olhar Direto.
A onda de violência levou inclusive que a população tenha uma maior aceitação à greve dos bancários, que está sendo novamente realizada este ano, pelos mesmos motivos do ano anterior. “A população tem entendido as reivindicações, até mesmo porque, muitas delas o povo também quer, como a segurança e o maior efetivo para diminuir as filas”, disse Arilson.
Entre as pautas mais destacadas pelo sindicato, está a segurança nas agências, que amargam mensalmente um elevado número de assaltos nas modalidades de saída de banco, além dos crimes praticados pelo ‘novo cangaço’. Porém, cabem ainda os pedidos de reajustes salariais e melhorias na qualidade de trabalho, como por exemplo, o fim do assédio moral.
Fonte: Site Olhar Direto
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