Eixo das aeronaves foi danificado em pleno voo, colocando em risco a tripulação.
Além dos motociclistas, vítimas frequentes do cerol, helicópteros da Polícia Militar foram danificados por linhas cobertas com a perigosa mistura de vidro e cola. De acordo com o Comando de Patrulhamento Aéreo (Corpaer), duas das 11 aeronaves da corporação foram atingidas nos últimos 30 dias.
Conforme o major e piloto Silvano Pimenta, o dano aconteceu em pleno voo. “Os policiais não perceberam que a linha havia prejudicado o aparelho. Foi no procedimento de inspecionar o helicóptero antes e depois do atendimento às ocorrências que detectamos o problema. Sem falar que, nas operações, o militar trabalha com o corpo para fora, o que é um risco ainda maior á vida dele”, alertou.
Uma espécie de eixo que controla o movimento e direciona as pás rotativas foi danificado nas duas aeronaves.
Para o helicóptero esquilo, modelo francês (AS 350 B3 ) coube substituição da peça. Já no modelo Jet Ranger, de fabricação americana, o eixo teve que ser substituído. O conserto vai custar cerca de R$ 15 mil, mais o prejuízo de duas aeronaves a menos a serviço da segurança da população mineira.
O uso do cerol é considerado crime no Estado de Minas Gerais, e geralmente tem como autores menores de idade. Nesses casos, os pais assumem a responsabilidade, sob pena de pagamento de multas.
O Tempo / Amigos da Caserna