FRONTEIRA SEM DROGAS: Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreende 450 quilos de cocaína em quatro meses



A Secretaria de Segurança Pública, por meio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), apreendeu 450 quilos de cocaína na região da fronteira entre o Brasil e a Bolívia nos quatro primeiros meses de 2014. A quantia representa quase metade da apreensão total de cocaína realizada pelo grupamento durante todo o ano de 2013, quando foram apreendidos 850 quilos do entorpecente.

Na última terça-feira (06.05), policiais do Gefron apreenderam 230 quilos de cocaína durante patrulhamento na região de Cáceres, uma das maiores apreensões.

O coordenador do Gefron, tenente coronel PM Wancley Correa Rodrigues, atribui o excelente resultado dos trabalhos do grupamento ao empenho dos policiais que ali atuam. “Estamos realizando um trabalho intenso nas abordagens e na fiscalização nas barreiras fixas. Além disso, temos um forte serviço de inteligência policial na região, bem como uma boa parceria com a Polícia Civil e Federal no compartilhamento de informações”, disse.

A aquisição de tecnologias por meio do programa federal Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron) também vem possibilitando mais eficiência nas ações do Gefron. “Contamos hoje na barreira fixa do Corixa com dois veículos de inspeção por raio-x, que agilizam o trabalho dos policiais do Gefron, evitando constrangimento nas abordagens aos viajantes. Pelo equipamento, é possível verificar o interior de uma bagagem sem abri-la”, destacou o coordenador.

Além disso, o Gefron também já conta com visores termais e noturnos e o apoio do Canil Integrado no auxílio das operações na região de fronteira. “O canil já vem dando grandes resultados, principalmente na questão do tráfico doméstico de drogas”, pontuou.

O Gefron realiza operações semanalmente, durante as jornadas de serviço, bem como operações conjuntas com as demais forças. “Com isso temos constatado a evolução das polícias no combate ao tráfico de drogas, favorecendo o resultado do trabalho de todas as instituições que atuam na fronteira”, destacou Rodrigues.

Assessoria/Sesp-MT