Nos Estados Unidos, a crise econômica tem provocado queda na arrecadação de impostos. Isso está levando alguns municípios à falência.
Nos Estados Unidos, a crise econômica tem provocado queda na arrecadação de impostos. Isso está levando alguns municípios à falência.
Bombeiros e policiais trabalham juntos para resgatar as vítimas de um acidente de trânsito. Em Scranton, no estado da Pensilvânia, uma equipe consegue apagar um incêndio antes de o fogo atingir outras casas. Os moradores acompanham tudo aliviados, e revoltados com o prefeito.
Chris Doherty, que está no terceiro mandato, baixou um decreto. A partir de agora, todos os funcionários públicos da cidade, incluindo policiais e bombeiros, ganham o salário mínimo, equivalente a R$ 14 por hora trabalhada. Um bombeiro que recebia, em média, R$ 6 mil por mês, agora passa receber R$ 1,8 mil. A redução salarial chega a 70%.
Uma moradora diz: “Eles acabaram de salvar a minha casa ganhando o salário mínimo. Se eu tivesse dinheiro, pagaria do meu bolso.”
O vizinho complementa: “Isso é ridículo.”
Ernie, que vende cachorro-quente no centro da cidade, afirma: “Ganho muito mais do que os profissionais que arriscam suas vidas.”
O prefeito explica: “Simplesmente não tenho dinheiro suficiente. Eu sei que preciso pagar os trabalhadores. E eu vou depositar a diferença assim que essa crise passar.”
A cidade está com o caixa praticamente zerado, mergulhada em dívidas e não consegue mais empréstimo em bancos. Por causa da crise econômica, muitas empresas fecharam.
Os funcionários já receberam o primeiro contracheque com a redução nos salários. Os sindicatos que representam esses trabalhadores se uniram e entraram com uma ação na Justiça para derrubar a decisão do prefeito. Mas Scranton não está sozinha na lista das cidades americanas com as contas no vermelho.
No estado da Califórnia, três cidades declararam falência nos últimos dias, exatamente como fazem as empresas quebradas. E há o temor de que outros municípios americanos tenham que seguir o mesmo caminho.
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