MT: 105 caixas eletrônicos foram arrombados em 2011



A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso registrou 105 arrombamentos de terminais de auto-atendimento em 2011, contra 118 ataques em 2010. Foram treze a menos, representando queda aproximada de 11%. A redução ainda é maior quando se comparada às duas modalidades praticadas pelos bandidos para retirar dinheiro: o maçarico e o explosivo.

Em 2011, os arrombamentos com o uso do maçarico caíram para 43%, em relação ao ano anterior. Em agosto, o Estado passou a registrar os primeiros casos de ataques com explosivos, fechando com 38 terminais dinamitados. O maçarico foi à primeira ferramenta utilizada pelos bandidos para arrombar os caixas, desde o ano de 2008, quando foram registrados 14 casos. No ano seguinte ocorreram 31 ataques e a explosão se deu em 2010, quando a prática passou a ser dominada por dezenas de bandidos do Estado e de outros, que atuam em Mato Grosso nos arrombamentos.

As ocorrências de arrombamentos de caixas eletrônicos estão centralizadas na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Para a delegada adjunta, Ana Cristina Feldner, os bandidos que atuam no segmento criminoso não agem somente no seu Estado. A medida que se tornam conhecidos da polícia, passam a migrar para outros estados. "Uma prova disso é a quantidade de infratores daqui detidos em outros estados", destaca.

Assim como eles migram para outras regiões, o Estado também passou a receber bandidos de outras localidades. "Eles migram, há um intercâmbio entre eles. Até porque os rostos deles passam a ser muito conhecido no local. Então isso vai dificultando a ação deles aqui. Em razão disso é que vão fazendo a migração para outros estados", explica à delegada.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado mantém um banco de dados completo de vários suspeito de atuarem na modalidade criminosa. As informações são trocadas com as polícias de outros estados e isso tem possibilitado a prisão de bandidos em várias regiões. "Em Mato Grosso como já temos mapeado e o todos os policiais já sabem que atua, pois já são "figurinhas" carimbadas, tanto para a Polícia Civil quanto para a Polícia Militar, no caminho, nos atos preparatórios muitos já foram interpelados, mas sem o flagrante fica difícil mantê-los presos", explica Feldner.

Fonte: Site Midia News/MT

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