Juiz de direito acusado de manter um cassino é preso

Ao ser procurado sobre o fato, o coronel Rubens Pereira, afirmou que até aquele momento ainda não sabia da prisão do juiz, mas estava pronto para recebê-lo.

O juiz aposentado Osório Marques Bastos que se encontrava em prisão domiciliar há quatro meses, voltou a ser recolhido ontem após cumprimento de mandado de prisão expedido pelo juiz da comarca de Curimatá, a 775 quilômetros ao Sul de Teresina, em atendimento a uma representação feita pelo delegado local, Danúbio Dias.

No dia 15, o município de Curimatá, foi alvo de uma matéria publicada pelo Fantástico, programa da Rede Globo. Na matéria, o juiz Osório Marques foi o alvo principal ficando subtendido que o mesmo estava ameaçando testemunhas arroladas pelo Ministério Público (ele responde 11 processos) e também a existência de cassino em seu sítio, onde estava cumprindo prisão domiciliar.

Diante dessa situação, o delegado Danúbio Dias conseguiu junto ao juiz daquela comarca a expedição de um mandado de busca e apreensão para o seu sítio, isto com o parecer favorável do promotor Rômulo Cordão. Ontem, pela manhã, a autoridade policial deu cumprimento ao mandado e, no sítio, foram encontrados indícios da existência de jogatina e imediatamente foi expedido o seu mandado de prisão, que foi cumprido e ainda ontem ele foi transferido para Teresina, onde voltará a cumprir pena em uma das unidades do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.

Ao ser procurado sobre o fato, o coronel Rubens Pereira, afirmou que até aquele momento ainda não sabia da prisão do juiz, mas estava pronto para recebê-lo.

Segundo o secretário Raimundo Leite, da Segurança, logo depois da sua prisão, ele foi submetido a exame médico e transferido para Teresina, onde foi apresentado ao desembargador Edvaldo Moura, presidente do Tribunal de Justiça que foi informado de toda a ação policial e das acusações contra o magistrado. Depois Osório Bastos foi conduzido para o quartel da PM, onde foi entregue ao coronel Rubens Pereira.

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